O filme Uma doce Mentira, de Pierre Salvadori, não foi bem recebido pela crítica em seu lançamento em 2010, mesmo assim resolvi assistir, afinal qualquer história protagonizada por Audrey Tautou já é uma grande história.
Tudo começa quando a egoísta, infantil, insensível e, no entanto, adorável Émilie(Tautou) decide enviar para sua amargurada mãe uma carta de amor anônima que recebeu. E é claro que esta mentirinha cresce catastrófica, causando desentendimento e muita confusão.
O filme não explora as belas ruas estreitas e os cafés aconchegantes como deveria, ainda assim proporciona cenas interessantes, como na cena em que grande parte das mentiras é revelada por acidente, atrás de um lençol, numa clara referência ao cinema.
Uma grata surpresa é a atuação de Judith Chemla, como Paulette, ajudante no salão de beleza da personagem principal. Não lembro de tê-la visto em outros filmes, e me lembrou a saudosa Lucille Ball, com trejeitos beirando o exagero e uma comicidade bem ao estilo pastelão.
É uma comédia romântica com pinceladas de drama, que de maneira leve e agradável trata de temas não tão palatáveis. Embora o foco seja o romance, é a cumplicidade entre Émilie e sua mãe, Maddy, que me toca ao coração.
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