Os filmes de Bergman são famosos por abordarem temas como a solidão, a mortalidade e a fé. Não é diferente aqui.
A obra é narrada pela voz monótona do próprio médico, que já se apresenta como um homem solitário por opção. O roteiro foca principalmente na viagem até a cidade onde Isak recebe o jubileu de professor; acompanhado pela nora, ele vai de carro e acaba dando carona para um grupo de jovens.
Ao longo do trajeto, descobrimos partes da história do professor, como quando o Borg visita a casa em que, no passado, passara vários verões com sua família. O longa foca também em alguns pesadelos do médico, passando mensagens para o espectador, dos sentimentos de Isak em relação à sua vida.
Por ser um filme monótono, não o recomendo para pessoas que necessitam praticidade e ação nos filmes, pois este tem conteúdo complexo e denso, tratando de assuntos que, realmente, não permitem tal praticidade.
Portanto, recomendo-o para pessoas que gostem de filmes profundos e sentimentais, objetos de reflexão.
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