sexta-feira, 27 de abril de 2012

Cheiro de romance e carne podre no ar



Recentemente a saga Crepúsculo apresentou-nos um vampiro metrossexual que mais parece uma fada, envolvido em um triângulo amoroso, disputando pelo amor de uma jovem humana contra um lobisomem. Com tão altas doses de paixonite adolescente, só poderia ser um sucesso. Na mesma onda, está previsto para agosto deste ano o lançamento de Warm Bodies, um romance teen zumbi(alô, plágio?!). 

Bem, é dos zumbis que eu quero falar.

Passada a era dos monstrinhos-apaixonados-água-com-açúcar, a Terra foi finalmente inundada por uma horda de monstros com “M” maiúsculo, realmente assustadores: os zumbis, da série norte-americana The Walking Dead.

Exibida no Brasil pela FOX e atualmente em sua segunda temporada (já com previsão de estréia para uma terceira e quarta temporadas). Muito mais que uma série de ação ou terror, The Walking Dead nos dá uma mostra de como a sociedade reage às situações limite.
Enquanto combatem os comedores de gente, o xerife Rick Grimes e seu grupo precisam aprender a conviver, superar conflitos de ego, tomar decisões difíceis e estourar miolos de maneira rápida e se possível, silenciosa.

Fora os sons de crânio estilhaçando, a trilha sonora da série é agradável, e os personagens são bem construídos, têm profundidade dramática, não ficam engessados apenas como mocinhos ou vilões. Exemplo disso é o caipira Daryl Dixon, um cara que à primeira vista parece não ter coração, mas ao longo da trama mostra nuances de solidariedade e afetividade.  
Além disso, a maquiagem é fantástica e alguns dos descerebrados tornam-se ícones, como a mulher com apenas metade do corpo que Rick encontra em um parque, ainda na primeira temporada.

Aproveite o final de semana e o friozinho que vêm por aí pra fazer uma maratona zumbi:

Baixe os episódios da série aqui
Assista uma comédia de zumbis muito louca (e fofa!)  Fido – O mascote (Andrew Currie – 2007)
Ouça algumas músicas da trilha aqui
E pra ler, O guia de sobrevivência a zumbis – Proteção total contra mortos vivos (Max Brooks – 2006,Ed. Rocco)

É, apesar do cheiro, estou fissurada nos errantes putrefatos!

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