quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Estação Carandiru.





Aproveitando o gancho do Danilo-babaca-Gentili, e que não me venha simpatizante ou sei lá o que dele protestar, porque a opinião é minha e blábláblá, enfim, vou falar um pouquinho sobre a obra literária Estação Carandiru do Dr. Dráuzio Varella.

Lançado em 1999, o livro ficou famoso por prestar esclarecimentos sobre o massacre de 1992, mas a obra é muito mais do que isso. Somando mais de 50 capítulos, somente os três últimos tratam sobre a chacina, o resto do livro é um longo discurso sobre a vida na cadeia, sua rotina (ou a falta de) e sobre as histórias dos presos e como a vida do Doutor se encaixa nisso.

Longe de ser cansativo e chato, o livro abre para o leitor uma porta que o deixa dentro da realidade penitenciária do que já foi a maior prisão da América Latina – dentro até onde uma pessoa de fora que vê as coisas pelos olhos de outro pode ficar.
Enfim, o livro quebra e afirma alguns tabus e me prendeu de tal jeito que eu terminei as 294 páginas em 14h, o que não é nenhum recorde.
Enfim, essa é a recomendação literária de hoje.

P.S: O livro me fez gostar do Dr. Dráuzio, figura que eu não gostava muito.

Um comentário:

Anônimo disse...

Filme e ótimo !
Mas nunca li o livro .
Me amarro no Dráuzio e um dos grandes símbolos dos ateus do Brasil.

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