O filme possui um tom melancólico e sombrio, com cenas bem fortes, além do pesado enredo que fica subentendido. A história começa quando uma garota é internada em um sanatório por seu padrasto, que pretende ser o único herdeiro da fortuna da esposa. A jovem tem apenas cinco dias para arrumar um modo de sair, caso contrário será submetida a uma lobotomia. Diante desse temor, ela cria um universo paralelo, onde o sanatório se torna um bordel e, para escapar de lá, a garota se utiliza de um terceiro nível de realidade (esse último totalmente surreal e violento, com cenários como um campo de batalha da 2ª Guerra e um castelo medieval, com uma infinidade de inimigos).
Sucker Punch usa recursos da cultura steampunk, histórias em quadrinhos e cenas estilo Tarantino para entrar para a história dos filmes trash de alto orçamento. O próprio diretor, Zack Snyder, disse que o filme é "uma versão de Alice no País das Maravilhas com metralhadoras". O roteiro consegue causar desconforto até mesmo na mais fria das pessoas, abordando temas como insanidade, tratamentos radicais, prostituição, estupro e escravidão sexual.
Mas o que me conquistou foi a trilha sonora. As músicas são uma releitura eletrônica tensa e mórbida de bandas antigas como Pixies, Queen, Beatles e Jefferson Airplane, além de uma versão estendida de "Army of Me", da linda islandesa Björk.
Fica a sugestão, acompanhada do segundo trailer oficial:
João Victor
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